Renato Seabra foi condenado a 25 anos de prisão a perpétua, avança a
TVI24. A decisão do juiz Daniel Fitzgerald foi anunciada no Supremo Tribunal de Nova Iorque.
O jovem português foi considerado culpado da morte do colunista Carlos Castro e por isso condenado à pena máxima pelo homícidio em segundo grau. Após os 25 anos de prisão, a pena será reavaliada e poderá ser condenado a perpétua.
Depois de ouvir a sentença, Renato Seabra pediu perdão à família afirmando que não sabe o que aconteceu no dia do crime e que não percebe o que se apoderou dele.
«Quero pedir desculpa à família de Carlos Castro e aos seus amigos. Não sei o que me passou pela cabeça naquela dia. Não sou uma pessoa violenta e não consigo explicar, uma vez que eu e o Carlos nunca tivémos problemas até àquele dia. Aceito a pena que o juiz me quiser aplicar porque as pessoas têm de pagar pelo que fazem», afirmou.
Em declarações à
TVI24, a irmã de Carlos Castro afirmou que está «muito contente» com a sentença e que era este o seu desejo.
Já a mãe de Renato Seabra confidenciou que este é o momento mais difícil da sua vida sem no entanto revelar se vai pedir ou não extradição do filho para Portugal.
Durante o julgamento, a defesa pediu a absolvição, argumentando que os problemas mentais de Seabra, diagnosticados pelos psiquiatras que o observaram depois do crime, o impediram de ter consciência dos seus atos, enquanto a acusação sustentou que foi a «raiva e vergonha» com o final da relação homossexual com Castro, iniciada assumidamente a troco de favores materiais, a levar ao violento crime de 7 de Janeiro de 2011.
O jovem está detido há mais de um ano no estabelecimento prisional de Rikers Island. A decisão desta sexta-feira significa que Renato Seabra passará pelo menos 25 anos na cadeia.