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Direção-Geral da Saúde alerta para risco de importação de raiva
Vacinas
Redação Lux em 16 de Março de 2013 às 18:14
A Direção-Geral da Saúde (DGS) alertou hoje para a possibilidade da raiva ser importada para Portugal, como aconteceu em 2011 e 2012 quando foram notificados dois óbitos, recomendando por isso as adequadas medidas de profilaxia.

«A ocorrência destes dois casos, num curto espaço de tempo, veio evidenciar a possibilidade de importação de casos no contexto da mobilidade de pessoas oriundas de países onde a epizootia tem progredido nos últimos anos», lê-se na circular disponibilizada no site deste organismo do Ministério da Saúde.

No documento, dirigido a «todos os médicos e enfermeiros do sistema de saúde (serviços públicos e privados)», lê-se que «Portugal é um país livre de raiva animal e sem ocorrência de casos humanos autóctones desde 1952, tendo o certificado de eliminação sido emitido em 1960».

No entanto, perante a «progressão da epizootia e do aumento da mobilidade de pessoas a nível mundial», as autoridades consideram «pertinente» que Portugal mantenha o estatuto de país livre de raiva, tendo em conta «a possível importação de casos de áreas geográficas onde a raiva é uma enzootia e/ou epizootia, nomeadamente de países de língua oficial portuguesa».

Para a DGS, justifica-se «a avaliação sistemática da necessidade de profilaxia pré e/ou pós-exposição em pessoas eventualmente em risco ou expostos à infeção». A vacina contra a raiva utiliza-se em duas situações: pré-exposição e pós-exposição.

A raiva humana é uma doença aguda, causada pelo vírus da raiva que pertence ao género Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. É uma zoonose presente em mais de 100 países, que tem como reservatórios mais comuns o cão, o gato e o morcego.

LUSA
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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