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Ciência: Dez finalistas disputam «bilhete» para final internacional do FameLab
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Redação Lux  com Lusa em 7 de Maio de 2010 às 13:23
Dez finalistas vão falar em público sobre ciência sem qualquer apoio, no sábado, num concurso que já foi comparado ao programa televisivo «Ídolos». No Pavilhão de Ciência, em Lisboa, tanto se ouvirá falar de Newton como do aquecimento global.

Actualmente na sua primeira edição em Portugal, o FameLab começou com 50 inscrições, com registo vídeo, que foram reduzidas para 18.

Estes últimos concorrentes tiveram de «actuar», sem qualquer tipo de apoio, como os tradicionais «powerpoints», frente a um júri.

«Estamos muito contentes com os resultados», comentou à Lusa Carlos Catalão, director de projectos do Ciência Viva, um dos organizadores do concurso, a par do British Council.

O responsável testemunhou a «melhoria constante» das capacidades dos participantes. «Tanto mais, que os 10 concorrentes que foram apurados para a final tiveram um fim-de-semana de 'master class' de comunicação bastante intensiva», no Centro de Ciência Viva de Estremoz.

Os «professores» foram o britânico Quentin Cooper, «um homem da rádio e da televisão inglesas e um especialista em comunicação» e a portuguesa Catarina Amorim, sedeada em Oxford e também especialista em comunicação.

A final nacional do FameLab decorrerá no sábado às 17:00 com os concorrentes a falarem pela primeira vez para o público, que também poderá votar.

A «tónica» entre os finalistas é a «diversidade», quer ao nível dos temas, idades e nível da qualificação, disse o responsável.

«Podemos observar pessoas de 20 e poucos anos, acabadas de sair da universidade, a competir com professores universitários e com doutorados».

Os temas apresentados vão desde as leis de Newton até à relação entre Ciência e Sociedade, como o aquecimento global ou o derramamento de petróleo no Golfo do México. No entanto, no concurso não é possível repetir temas e comunicações.

O júri da final é composto por António Granado (jornalista e professor de Comunicação Social), Carlos Fiolhais (professor universitário e divulgador de ciência), Maria Mota (investigadora e presidente da Associação Viver a Ciência) e Nuno Crato (professor universitário e divulgador de ciência).

Carlos Catalão está convencido de que o vencedor português não vai fazer «má figura» na final internacional, agendada para 12 de Junho, no Festival de Ciência de Cheltenham, no Reino Unido.

Bem-humorado, o responsável do Ciência Viva garantiu que não faz prognósticos, «como diz o outro». «Estamos a fazer tudo e a dar todo o apoio», garantiu à Lusa, esperando que esta primeira edição tenha já "impacto" e sirva de inspiração para «comunicar Ciência».

E provar que é «possível fazê-lo para um público não especialista de uma forma cativante e capaz de capturar o interesse e a imaginação desse público», concluiu.

A agência Lusa é media partner do FameLab e oferece ao vencedor um estágio de 15 dias na redacção. O objectivo é que o premiado possa ver como uma agência de notícias trata a informação científica.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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