Maria Alyokyhina, membro da banda punk russa Pussy Riot, retirou um pedido de liberdade antecipada, a fim de demonstrar apoio a uma colega que está em greve de fome contra as condições prisionais.
Alyokhina, de 25 anos, e Nadezhda Tolokonnikova estão a cumprir uma pena de dois anos de prisão por terem feito um protesto contra o presidente Vladimir Putin na principal catedral de Moscovo.
«Não tenho direito moral de participar nesta audiência judicial no momento em que a minha amiga e colega de condenação Nadezhda Tolokonnikova não tem tal oportunidade», disse Alyokhina no tribunal de Nizhny Novgorod.
Recorde-se que Tolokonnikova, de 24 anos, foi hospitalizada no mês passado, no nono dia de uma greve de fome contra o que descreveu como «trabalho escravo» na Colónia Corretiva Nº 14, a sudoeste de Moscovo, onde cumpria pena.
Ela retomou a greve de fome na sexta-feira, após ser levada de volta à prisão, segundo nota divulgada pelo seu marido, Pyotr Verzilov.