O BE lamentou a morte de Miguel Portas, enaltecendo a sua «vida intensa» e o seu modo frontal de enfrentar os desafios e os problemas, que o levaram «sempre a cumprir as suas responsabilidades».
«Encarou a sua própria doença como fazia sempre tudo, da política ao jornalismo: de frente e sem rodeios. Teve uma vida intensa e viveu-a intensamente. Durante toda a sua doença continuou sempre a cumprir as suas responsabilidades e estava, neste preciso momento, a preparar o relatório do Parlamento Europeu sobre as contas do BCE», refere uma nota divulgada pelo BE.
O BE assinala ainda o ativismo «desde jovem» de Miguel Portas contra a ditadura e o seu empenhamento «na transformação da esquerda» e na fundação do Bloco e o seu percurso jornalístico.
«O fascínio pelas culturas do Mediterrâneo levou-o a viajar e a conhecer profundamente esta região, sobre a qual escreveu dois livros e realizou um documentário», refere a direção do BE.
«A Comissão Política do Bloco de Esquerda apresenta os mais sentidos pêsames aos seus filhos e a todos os familiares, amigos e camaradas. Nos próximos dias serão anunciadas as cerimónias evocativas da sua memória», conclui a nota.
Lusa