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Nacional
Carolina arranhou-se antes de dizer à GNR que Pinto da Costa a agrediu, diz testemunha
Carolina Salgado
Redação Lux  com Lusa em 2 de Novembro de 2009 às 16:41
Uma testemunha que afirma ter presenciado incidentes entre Pinto da Costa e Carolina Salgado, em 2006, disse hoje em tribunal que a ex-companheira do presidente portista se arranhou antes de chamar a GNR para se queixar de agressão.

Na sua versão, Pinto da Costa não agrediu Carolina Salgado e esta também não chegou a atingir o ex-companheiro, embora o tentasse fazer.

A alegada «auto-flagelação» de Carolina Salgado, referida pela testemunha arrolada por Pinto da Costa, terá acontecido quando o presidente do Futebol Clube do Porto já tinha abandonado o local e quando a ex-companheira já tinha chamado a GNR.

Eduardo Poças justificou a sua presença na zona com a alegação de que fora fazer um negócio relativo a uma casa próxima e considerou que o que aconteceu na ocasião foi «mais ou menos o contrário» daquilo que contaram os jornais da época.

Questionado por um dos juízes sobre as razões por que não se dirigiu aos militares da GNR para clarificar que Carolina só seria vítima de si própria, o promotor imobiliário argumentou que entretanto chegaram os seus clientes «e tinha que vender a casa».

Num de seis processos que opõem Pinto da Costa a Carolina Salgado e que estão a ser dirimidos num único julgamento, o presidente portista está acusado de dar duas bofetadas à ex-companheira. O alegado caso - em que são co-arguidos Afonso Ribeiro e Nuno Cunha - ocorreu em Março de 2006 junto à casa que ambos tinham co-habitado, na Madalena, Gaia.

No seu testemunho, Eduardo Poças disse também que não viu qualquer agressão à irmã de Carolina, Ana Maria, que se encontrava igualmente no local e que na altura estava grávida.

Questionado directamente sobre se vira Ana Maria ser pontapeada, num momento em que ela se encontraria no chão, a testemunha retorquiu que um muro de premeio lhe retirava ângulo de visão.

O que disse ter visto é que um dos dois co-arguidos agarrou Ana Maria «com o intuito de a proteger», uma observação que suscitou observações de estranheza de dois dos juízes.

A sessão da manhã deste julgamento, que prossegue na tarde de hoje e no dia 09, terminou com um depoimento de Joaquim Pinheiro, testemunha indicada por Pinto da Costa no caso de alegadas difamações de Carolina Salgado ao presidente portista.

O alegado desprezo do presidente do FC Porto pelos animais, referido por Carolina Salgado, foi contestado pela testemunha, que até garantiu que Pinto da costa mantém dois cães no seu gabinete de trabalho no Estádio do Dragão.

«Lucho» e «Dragão» são dois dos três cães que Pinto da Costa e a ex-companheira mantinham na casa da Madalena.

Fonte: Lusa
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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