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Nacional
Redação Lux  com CSS em 26 de Janeiro de 2016 às 19:01
Diogo Infante indignado com decisão de Cavaco Silva sobre a adoção por casais do mesmo sexo
1/6 - Diogo Infante - Apresentação da novela «A Impostora» 02.10. 15 Foto: Tiago Frazão/Lux
2/6 - Diogo Infante - Apresentação da novela «A Impostora» 02.10. 15 Foto: Tiago Frazão/Lux
3/6 - Diogo Infante fotografado para a Lux Foto: Salvador Esteves/Lux
4/6 - Diogo Infante fotografado para a Lux Foto: Salvador Esteves/Lux
5/6 - Diogo Infante fotografado para a Lux Foto: Salvador Esteves/Lux
6/6 - Diogo Infante fotografado para a Lux Foto: Salvador Esteves/Lux

Casado desde 2013 com o seu companheiro de longa data, Rui Capalez, Diogo Infante tem um filho adotivo.

Indignado com o facto de Aníbal Cavaco Silva ter agora vetado a adoção por casais do mesmo sexo, o ator e encenador português, de 48 anos, dirigiu ao ainda Presindente da República uma mensagem nas redes sociais.

"O jornal Público comunica-nos hoje que o senhor será obrigado a promulgar a lei da adoção por casais do mesmo sexo antes de sair. Ainda bem! É caso para dizer que foi um tiro no pé...! Gostava que soubesse que a adoção tem sido uma oportunidade para me exercer como pai, mas sobretudo para proporcionar a uma criança necessitada uma perspetiva de futuro, integrada numa nova estrutura familiar. O que é extraordinário no processo de adoção é que ele é efectivamente bilateral e pressupõe uma aprendizagem diária sobre a natureza humana, sobre a nossa capacidade de aceitar, compreender, respeitar e de amar incondicionalmente o outro. Na parentalidade o que é verdadeiramente significativo não é o género, nem sequer se temos um ou dois pais, ou se são até do mesmo sexo, é a forma como essas relações filiais se estabelecem e se consolidam com base na confiança, no respeito e no amor. São estas as premissas que permitirão que as crianças cresçam fortes, moralmente e eticamente sólidas, e com a auto estima necessária para enfrentar os desafios da vida! Se as crianças em regime de adotabilidade dependessem exclusivamente de políticos como o senhor, muitas estariam condenadas a permanecerem em instituições até atingirem a maioridade e sem direito a uma família, a um futuro!

 
 

Sr. Presidente, O jornal Público comunica-nos hoje que o senhor será obrigado a promulgar a lei da adoção por casais do mesmo sexo antes de sair. Ainda bem! É caso para dizer que foi um tiro no pé...! Gostava que soubesse que a adopção tem sido uma oportunidade para me exercer como pai, mas sobretudo para proporcionar a uma criança necessitada uma perspectiva de futuro, integrada numa nova estrutura familiar. O que é extraordinário no processo de adopção, é que ele é efectivamente bilateral e pressupõe uma aprendizagem diária sobre a natureza humana, sobre a nossa capacidade de aceitar, compreender, respeitar e de amar incondicionalmente o outro.Na parentalidade o que é verdadeiramente significativo não é o género, nem sequer se temos um ou dois pais, ou se são até do mesmo sexo, é a forma como essas relações filiais se estabelecem e se consolidam com base na confiança, no respeito e no amor. São estas as premissas que permitirão que as crianças cresçam fortes, moralmente e eticamente sólidas, e com a auto estima necessária para enfrentar os desafios da vida! Se as crianças em regime de adoptabilidade dependessem exclusivamente de políticos como o senhor, muitas estariam condenadas a permanecerem em instituições até atingirem a maioridade e sem direito a uma família, a um futuro! Diogo Infante

A photo posted by @diogoinfanteoficial on

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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