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Nacional
Redação Lux em 29 de Janeiro de 2010 às 14:42
Antestreia reúne plateia de amigos e admiradores de Jô Soares no Teatro Villaret
Foi no dia 28 de Janeiro, perante um plateia repleta de amigos e admiradores de Jô Soares, que o conhecido humorista brasileiro assinalou a antestreia de «Remix Em Pessoa», que vai estar em cena no Teatro Villaret, em Lisboa até ao próximo dia 7 de Fevereiro.

O projecto «Remix Em Pessoa» foi lançado no Brasil em 2007, em formato CD, apresentado em diversos teatros brasileiros, e recebeu a aclamação da crítica e do público. Dirigido por Bete Coelho e com música de Billy Forghieiri, «Remix Em Pessoa» reúne a genialidade dos poemas de Fernando Pessoa, de quem Jô Soares é um confesso admirador. «Pessoa é essencial», afirma.

Aos 72 anos, o conhecido apresentador da Globo traz-nos, através do seu olhar e expressividade, um pouco da obra de um dos maiores poetas portugueses.

Entre a plateia, que o aplaudiu de pé no final do espectáculo, encontravam-se muitos rostos conhecidos dos portugueses e também da cena cultural brasileira, como o caso do embaixador do Brasil em Portugal, Carlos Marcos: «É uma honra enorme ver o Jô Soares em Portugal. Ele é um grande actor, humorista, um nome de referência da televisão e cultura brasileira», confessou.

Para a jornalista e escritora Inês Pedrosa, «é uma alegria ver o Jô Soares em Lisboa a falar-nos de Fernando Pessoa. Estou muito curiosa para ver a peça, mas tenho a certeza de que vou gostar muito», revelou a directora da Casa Fernando Pessoa

Quem também não podia faltar, até porque teve o prazer de entrevistar Jô Soares para o programa «Só Visto», foi a apresentadora da RTP Marta Leite Castro: «Foi um privilégio conversar com ele e tenho a certeza que nesta noite, tal como me disse o Jô, vamos relembrar Pessoa. Além disso, também já estive no seu programa e ele é uma pessoa muito querida», revelou a apresentadora e também a actriz.

No final do espectáculo, um outro humorista bem conhecido do público português, Herman José, estava completamente rendido ao talento de Jô Soares. «Achei um exercício muito ambicioso. Era incapaz de decorar aquele texto todo. São páginas e páginas de boa poesia e achei muito bonito o compromisso que ele fez entre o sotaque português e o brasileiro. Para um humorista, este foi um acto muito corajoso mas o Jô tem talento e idade para impor a sua imagem naquilo que quiser», afirmou.

A noite terminou com um «Porto de Honra», no qual Jô Soares conversou um pouco com muitos dos amigos que tem em terras lusas: «Tenho aqui amigos que não vejo durante anos, mas quando nos encontramos parece que nem passou um dia», revelou, sorridente.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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