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O que é um peeling?
Assuma-se fabulosa - Idade Maior
Redação Lux  com Helena Melo em 5 de Março de 2010 às 15:07
O peeling consiste na aplicação de uma solução química na pele para provocar a sua exfoliação.

Com base na profundidade desta, classificam-se os peelings em superficiais, médios e profundos.

A utilização de peelings químicos para tratamento do envelhecimento cutâneo é eficaz e tem poucos riscos quando realizada por médicos experientes. Além de melhorarem a textura da pele e reduzirem hiperpigmentações, os peelings são úteis no tratamento de algumas doenças cutâneas, como a acne, o melasma e a rosácea.

Actualmente os peelings mais frequentemente usados são os superficiais e os médios, dado que os profundos têm sido substituídos pelo resurfacing com laser. Estes peelings superfi ciais e médios não têm impacto sobre as rugas profundas ou a pele descaída, mas melhoram a coloração e a textura da pele, conferindo-lhe uma aparência mais jovem.

As substâncias químicas mais utilizadas nos peelings superfi ciais são os alfa-hidroxi-ácidos (A.H.A.), o beta- hidroxi-ácido (B.H.A.), a solução de Jessner, o resorcinol e o ácido tricloroacético. Estas soluções removem a camada superficial da epiderme, originando uma pele com textura mais fina e coloração mais uniforme. Com a continuação dos tratamentos (4 a 6 peelings superficiais com 2 a 4 semanas de intervalo entre eles) há aumento da espessura da pele, com melhoria da qualidade das fibras elásticas e um aumento da densidade de colagénio da derme.

A substância química mais utilizada nos peelings médios é o ácido tricloroacético em concentrações de 10 a 40%. Embora as indicações sejam as mesmas que as dos peelings superficiais, reservam-se para situações mais graves. O tempo de recuperação pós-peeling também é mais longo, cerca de 10 a 14 dias, enquanto os peelings superficiais quase não têm tempo de recuperação, pelo que também são denominados «peelings da hora de almoço».

Embora os peelings com ácidos alfahidroxi (A.H.A.) sejam uma arma extremamente importante no tratamento do envelhecimento cutâneo, importa que os pacientes não tenham expectativas irrealistas. Os peelings superficiais apenas produzem alterações discretas na pele em cada sessão.

As alterações mais notórias na pele resultam do efeito aditivo de vários peelings. São necessários habitualmente, pelo menos, quatro peelings superfi ciais para que haja melhoria do fotoenvelhecimento e de hiperpigmentações como o melasma ou os lentigos.

Também é irrealista esperar que peelings superfi ciais corrijam rugas moderadas a profundas ou cicatrizes marcadas.

Por fim, importa sublinhar a importância da protecção solar. Além da obrigatoriedade de utilização de protector solar de índice elevado no período pós-peeling, não nos devemos esquecer, no caso das hiperpigmentações, de que uma pele que mancha necessita de protecção solar durante todo o ano, sob pena de perder todo o resultado dos peelings num único dia.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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