A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) inicia hoje (17) o peditório nacional, com o objetivo de angariar fundos para custear os programas de sensibilização e alerta à população para os riscos das doenças cardiovasculares.
O peditório, que termina no dia 25 de maio, decorre «de norte a sul do país» e conta com a colaboração de voluntários que estarão «devidamente identificados», adianta a FPC em comunicado.
A iniciativa, inserida na campanha «Mês de maio, mês do coração», este ano dedicada aos idosos, com o tema «Nascido para ser Ativo», visa «recolher fundos que se destinam a custear os programas de alerta às populações para os riscos que derivam das doenças cardiovasculares e as medidas simples que cada pessoa pode tomar para as evitar», refere a federação.
«Na sua luta contra as doenças cardiovasculares e na sensibilização para a adoção de hábitos de vida que as previnam», a FPC «depende, em grande medida, da generosidade da população anónima e da ação de voluntários que, espalhados por todo o país, recolhem na altura do peditório nacional os donativos de todos quantos desejem dar o seu apoio a esta causa», acrescenta.
Todos os anos morrem cerca de 10.000 portugueses devido a ataques cardíacos, enquanto outros 20.000 sobrevivem a este evento «extremamente perigoso», adianta a FPC.
Por outro lado, em cada hora que passa, cerca de cinco pessoas sofrem um acidente vascular cerebral, dos quais dois são mortais.
O AVC continua a ser a principal causa de morte em Portugal e de incapacidade de longo prazo.
Já a insuficiência cardíaca afeta mais de 100.000 portugueses e está em «franco aumento», sendo a principal causa de internamento hospitalar dos idosos.
Lusa