Michael Amir Williams, assistente de Michael Jackson, disse ontem no julgamento de Conrad Murray que o médico, no dia da morte do cantor, não chamou logo uma ambulância e que exibiu comportamento suspeito ao revelar grande preocupação para retirar um creme de casa do rei da pop.

Segundo Williams, Murray deixou uma mensagem no seu telefone para chamar um segurança: «Se ele tivesse me pedido que ligasse para o 911, tinha feito isso. Em vez disso, pediu-me que chamasse um segurança.»

O assistente contou que, depois de estabelecido o contacto, o médico pediu ajuda: «Venha para cá imediatamente. Michael teve uma má reacção, venha imediatamente. Mande alguém para cá imediatamente», mas que quando este lá chegou já MJ estava numa maca.

O assistente de Michael Jackson contou ainda que, já no hospital, o médico apresentou comportamento suspeito: «Estávamos no corredor do hospital. Comentávamos o quão horrível era aquela situação. Depois, ele contou-me que no quarto de Michael estava um creme que ele não queria que fosse visto. Pediu que eu ou alguém o levasse até à casa [de Michael Jackson] para o tirar de lá».

A sessão de intem contou também com o depoimento de Paul Gongaware, co-produtor executivo da AEG Live, empresa que dirigia os espectáculos de Michael Jackson, e de Faheem Muhammad, chefe de seguranças da estrela Pop.