O e-mail de Emely Rejouis chegou ao centro de operações de resgate na segunda-feira: contava que tinha ouvido a filha chorar na véspera e que ainda poderia estar viva nos escombros do Hotel Karibe, em Port-au-Prince.
A equipa sul-africana de socorristas passou o dia de terça-feira à procura da menina de quatro anos. «Cada dia que passa reduz as possibilidades de encontrar as pessoas com vida, mas existem milagres», diz à Lusa o coordenador da South African Rescue Team antes de entrar para a velha camioneta de caixa aberta que levaria os socorristas para o Hotel Karibe, numa zona fina da capital do Haiti.
No trânsito caótico da cidade, onde duas faixas se transformam facilmente em quatro e o sentido do trânsito não existe, o condutor haitiano tenta chegar o mais depressa que podia ao destino.