Chamam-lhe chuva de estrelas. É um fenómeno cíclico, que terá o momento mais visível do ano na noite deste domingo, 12 de agosto. Alguns conselhos para quem quiser tentar aproveitar o momento: esta noite afaste-se da luz, vá para um lugar escuro, deite-se a olhar para o céu e espere. Elas andam ali.
Na verdade não são estrelas, são meteoros. João Retrê, do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), explica: «Chamam-lhe chuva de estrelas porque os antigos olhavam para aqueles rastos e parecia que as estrelas estavam a cair. Mas o fenómeno que dá origem a isto são os meteoróides, pequenas rochas que estão no espaço e, ao entrarem na atmosfera, devido ao atrito que sofrem, aquecem e entram em combustão. Essa combustão emite a luz que nós vemos, que é o rasto. Essa luz chama-se meteoro.» Já agora, para completar a informação, fique a saber também que temos um meteorito «se o meoteoróide for grande o suficiente para resistir à combustão e chegar à superfície da terra». E, como já deu para perceber, quando falamos de estrelas cadentes falamos igualmente de meteoros.
Esta «chuva», que acontece de 17 de julho a 24 de agosto e tem a 12 de agosto o dia máximo de atividade, é também conhecida por Perseidas, porque os meteoros são mais visíveis na constelação de Perseus. «Esta chuva de meteros em especial é causada pelo cometa Swift Tuttle. O cometa na sua órbita em torno do Sol vai deixando um rasto. A Terra acaba por cruzar a órbita do cometa e apanhar com esses meteoróides. Daí esta chuva de meteoros», explica ainda João Retrê, em declarações ao tvi24.pt.
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