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Nacional
Vanessa Barros Cruz em 3 de Dezembro de 2015 às 09:20
Catarina Furtado marcha pelo fim da violência contra as mulheres: “Uma chapada, mesmo que seja a brincar, é uma chapada”
A sensibilização tem que começar junto dos mais novos. Nas escolas. Por isso é que a associação Corações Com Coroa discute com os adolescentes o tema “violência no namoro”.
 
“Ainda hoje de manhã contei aos meus filhos o que vinha fazer. É importante que eles percebam que a violência não se paga com violência. Um beijinho é um beijinho. Uma chapada, mesmo que seja a brincar, é uma chapada, simboliza uma agressão”, afirmou Catarina Furtado.
 
A apresentadora associou-se à Marcha pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que teve lugar em Lisboa, no Dia Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Violência Contra as Mulheres, organizada pela UMAR.
 
“Gostava de não ser preciso lutar. Mas a igualdade de géneros ainda é uma miragem. Ao nosso site chegam desde o início relatos assustadores sobre todo o tipo de violência, a doméstica, assédio moral, no trabalho…”, partilhou Rita Ferro Rodrigues, co-fundadora do site Maria Capaz, que afirma ser esta a “causa da sua vida”.
 
Até porque há ainda muito a fazer, garante. Entre 1 de janeiro e 20 de novembro deste ano, em Portugal, 27 mulheres vítimas de violência doméstica acabaram por ser assassinadas.
 
Para evitar desfecho semelhante no caso de uma amiga, Gabriela Sobral vai testemunhar num processo de violência doméstica. “Sou testemunha de uma situação. E vou com a convicção de que a pessoa em questão foi alvo de violência doméstica”, concluiu.
 
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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