É um procedimento cirúrgico destinado a subir as mamas (breast lift) sem excesso de peso, quando o complexo areolomamilar, e consequentemente o mamilo, se situa numa posição inferior à do sulco mamário, de as remodelar na forma, havendo ao mesmo tempo um aumento de volume, por remoção de pele mas não de tecido mamário.
A intervenção é feita de forma a que o mamilo retome a sua posição normal, ou seja, na projeção anterior do sulco mamário.
As causas mais frequentes desta ptose (queda das mamas) amária são a gravidez ou as gravidezes, as oscilações do peso corporal e a idade, por vezes. Estes fatores determinam perda excessiva de tecidos no polo superior da mama, com a sua consequente queda.
A cirurgia é feita sob anestesia geral balanceada ou local com sedação, e envolve apenas manipulação de pele em excesso, removendo-a e diminuindo o tamanho do complexo
areolomamilar, dando à mama uma forma mais bonita, recolocando-a na sua posição, com mais consistência, graciosidade e projeção.
Pode ou não associar-se a este procedimento um implante mamário, dependendo do conselho médico e da vontade da doente (neste caso, a intervenção faz-se sob anestesia geral).
Certo é que poderá fazer o aumento no futuro, em qualquer altura, se o quiser. Pessoalmente, defendo com frequência a mastopexia com prótese.
Não há internamento e é uma cirurgia que não provoca qualquer dor no pós-operatório.
A colocação de drenos é absolutamente desaconselhada. A doente tem alta algumas horas após a cirurgia com um soutien de desporto, cujo uso é obrigatório durante três semanas.
O exercício físico (o que envolva a grade costal e as extremidades superiores) é interdito durante esse tempo.
A condução de automóveis pode ser retomada em quatro ou cinco dias, desde que a doente se sinta capaz de o fazer.
A cicatriz transitória desta cirurgia assume a forma de um I cujo topo é circular (o novo local do complexo areolomamilar, que foi diminuído) ou em alguns casos pode consistir num T invertido com o topo igualmente circular.
As suturas são intradérmicas e absorvíveis. A cicatriz é tratada com um creme e um gel, ou fi tas adesivas de silicone.
A mama não pode ser massajada durante um mês, após o que a vida retoma as suas características normais e a doente pode ir à praia sem restrições.
Esta intervenção cirúrgica está a suscitar grande curiosidade e procura, pois mesmo quem tenha mamas grandes, em queda, mas sem os sinais de alarme que justificam uma redução, pode apenas querer manter as mamas grandes, mas corretamente projetadas.