Centenas de sites de instituições francesas foram pirateados por hackers que dizem ser islamitas, após o atentado de quarta-feira contra o jornal «Charlie Hebdo», através da colocação de mensagens de carácter religioso e ideológico.
Um fundo negro como homepage, com a assinatura #OpFrance e slogans como, «Il n'y a de Dieu qu'Allah» (Só Alá é Deus), «Death to France» (Morte à França) ou «Death to Charlie» (Morte ao Charlie) surgem nos ecrãs colocados pelos hackers, que utilizam uma técnica conhecida por desfiguração e que consiste em controlar um site na Internet e modificar o seu conteúdo.
Desde os atentados que mataram 20 pessoas em Paris na semana passada, os sites de diversas câmaras, escolas, universidades, igrejas e empresas foram pirateados por grupos de hackers que se apresentam como sendo islamitas do Magrebe ou da Mauritânia.
Lusa